O Que Você Vai Descobrir Neste Livro (Sem Spoilers Demais)

Tem uma fase em que a criança  para de falar “mamãe” e começa a falar “que saco”.
E não, não é um bug. É uma fase real. Intensa. Barulhenta.
E se você está aqui, é porque provavelmente já ouviu algum “droga!” com cara de “bom dia”,  de algum ser infantil, juvenil, adolescente ou até um adulto.

Mas calma, respira — este livro não veio ensinar a calar.
Ele veio mostrar que educar a fala é libertar o pensamento.
E que você pode fazer isso sem virar o xerife da casa, o fiscal da língua ou o técnico do VAR do palavrão.

Logo no início, você vai entender quando a boca da criança começa a pegar fogo. Spoiler: tem ambiente, tem espelho, tem emoção. E tem muito adulto que acha que não tem nada a ver com isso… mas tem.

A jornada segue te levando a enxergar o que acontece antes da bomba explodir. Palavrão, às vezes, é só o grito disfarçado de quem não sabe pedir ajuda direito. Você vai aprender a decodificar isso com mais empatia e menos gritaria (inclusive a sua).

E se você acha que o problema é a “boca da criança”, talvez o problema seja o tédio da criança. Você vai descobrir como a mente ociosa vira oficina da bagunça verbal — e como ocupar esse espaço com criatividade, jogos, histórias e ideias que vão dar nó até no dicionário.

A partir daí, o livro entra numa das partes mais divertidas: substituições geniais, desafios engraçados e formas incríveis de transformar o falar em jogo. Sim, dá pra ensinar seu filho a trocar um palavrão por “Sassafrás Estelar” e fazer ele rir enquanto aprende.

Mas nenhum truque funciona se a família toda não estiver no jogo. Por isso, também tem aquele empurrãozinho necessário (sem culpa, mas com verdade) pra fazer você olhar pro espelho. Porque “faça o que eu digo” nunca funcionou se você ainda solta um “p*rra” no meio do café da manhã.

E quando parece que já acabou, vem mais: férias, tédio, descontrole… e como não virar um ditador da fala quando a criança tem tempo demais, energia de sobra e vontade de soltar um “mer…” por segundo.

Por fim, a grande virada: este livro não é sobre palavrões. É sobre poder. O poder da palavra. Da escuta. Da transformação que acontece quando a criança aprende que falar é mais do que emitir som — é se fazer entender, é se conectar, é existir.

E você, educador do caos verbal moderno, vai sair desta leitura com ferramentas reais, bom humor recarregado e uma missão clara:

Transformar a boca que grita… numa boca que comunica.